
A meditação há tempos se mostra como uma ferramenta eficaz no combate ao estresse, especialmente através de programas estruturados que contemplam técnicas de respiração, visualização e concentração.
De acordo com o estudo publicado no International Journal of Cardiology (Nijjar et al., 2014), a prática de meditação pode contribuir para equilibrar o sistema nervoso autônomo, que controla funções automáticas do corpo, como os batimentos cardíacos. Esse sistema é dividido entre os componentes simpático, responsável pela resposta de “luta ou fuga” em momentos de estresse, e o parassimpático, que promove relaxamento e recuperação. O equilíbrio entre esses dois sistemas é chamado de equilíbrio simpato-vagal.
A pesquisa analisou parâmetros como a variabilidade da frequência cardíaca (HRV, Heart Rate Variability), um indicador do equilíbrio simpato-vagal. Após oito semanas de treinamento no programa MBSR, os participantes demonstraram uma redução na influência simpática e um aumento na atividade parassimpática durante meditação. Esses resultados foram observados pelo aumento de índices relacionados à HRV, sugerindo uma melhora significativa na capacidade do corpo de gerenciar o estresse.
Além disso, os participantes relataram uma diminuição nos níveis de estresse percebido, avaliado por uma escala psicológica. Isso aponta que a meditação não apenas impacta o sistema nervoso de maneira fisiológica, mas também altera como os indivíduos vivenciam o estresse emocionalmente.
Portanto, a meditação é uma aliada poderosa para lidar com os desafios do cotidiano. A prática regular pode ajudar a reduzir o impacto do estresse no corpo, melhorar o equilíbrio entre esforço e descanso e promover uma sensação geral de bem-estar.
Que tal experimentar? Talvez isso seja o hábito que faltava na sua rotina.